segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capítulo 28 - O Moedor


Chegando lá ela foi direto para o bar, pediu duas bebidas e me entregou uma delas.
- Não temos com o que nos preocupar, vamos apenas curtir o momento Chris.
Apenas acenei com a cabeça, eu realmente não sabia o que seria dessa noite, mas estar com Vicky me fazia muito bem e eu sabia que estava em boas mãos. Ficamos apenas bebendo e depois que já estávamos no terceiro drink fomos para pista dançar. As músicas no começo da noite eram bem agitadas e conforme a hora ia passando as músicas iam diminuindo o ritmo incentivando o pessoal a ir embora.


Mas o mais engraçado foi quando tive a ideia de subir no balcão e começar a dançar, não demorou muito Vicky também estava em cima do balcão dançando ao meu lado, foi uma noite muito divertida, rimos muito e Vicky e eu estávamos de fogo, não estávamos tão mal, mas o suficiente para cometer uma loucura. Foi quando as músicas começaram a diminuir o ritmo e juntos dançamos completamente agarrados, sabíamos no que aquilo ia dar, nossos beijos faziam com que nosso corpo "pegasse fogo". Foi quando ela afastou seu rosto do meu e me conduziu ao segundo andar do Moedor.


Ela me sentou em um dos sofás e sentou em meu colo de frente para mim.
- O que acha Chris? Aqui está bem vazio.
Não aquilo só poderia ser loucura, mas eu estava gostando da ideia dela.
- Seria um tanto arriscado e divertido, deixo que você decida o que quer fazer.
Vicky apenas olhou para mim com um sorriso malicioso nos lábios e abriu a minha calça, bom eu já estava completamente excitado e o envolveu em sua mão.
- Não fazia ideia que poderia te deixar assim Chris, mas é difícil não sentir quando me abraça forte e coloca seu corpo junto ao meu.
- Meu corpo pede pelo seu quando estou com você, isso é inevitável, sempre desejo isso Vicky.
- Mas o que eu faço para te deixar assim?
- Não precisa fazer nada, não sei explicar.
Eu apenas a beijei e estava dentro dela, nossos gemidos em meio a música alta indicavam o prazer que estávamos sentindo. Apenas precisávamos daquilo, ter nossos corpos unidos não importando onde fosse, aquilo era arriscado tornando o prazer ainda mais intenso. Ficamos um tempo sentados no sofá nos recuperando do que havia acontecido, quando notamos que não estávamos sozinhos.


- Será que eles escutaram ou viram algo Chris?
- Espero que não, acho que estávamos tão "loucos" que nem prestamos atenção em nossa volta. Ah quer saber? Dane-se, faria novamente. - Ri alto e Vicky também.
- Eu também faria novamente. Foi um tanto divertido, mas vamos para baixo, quero mais uma bebida, faz tempo que não saio e me divirto tanto.
- Por que Vicky?
- Por nada!
- Por causa de mim Vicky? Você deixava de beber para estar de olho em mim?
- Não digo que seja apenas isso, Ryan também não deixa com que eu beba demais, mas o meu maior motivo sempre foi você desde quando te vi pela primeira vez.
- Não quero que deixe de se divertir por minha causa Vicky, me sinto um tanto mal por isso.
- Eu nunca deixei de me divertir Chris, eu apenas escolhi cuidar de você.
- Mas por que Vicky?
- Por nada, vamos.


Ela levantou do sofá e me puxou pela mão. Chegando ao bar, ela pediu mais duas bebidas, uma para mim e uma para ela, antes de pegar os copos ela pegou o celular e mostrou a Barmaid.
- Qualquer coisa ligue para este número, ele sabe onde nos levar se bebermos demais.
A Barmaid apenas acenou com a cabeça e ela pegou os copos. Fiquei espantado ao ver que ela pegou o copo virou de uma vez.
- Faça o mesmo Chris.
Apenas fiz e tudo começou a rodar, que bebida era aquela eu não sabia, mas foi o suficiente para que me deixasse mais tonto que eu já estava.
- Como se sente Chris?
- Eu estou muito tonto, me sinto como das outras vezes em que bebi demais, mas não tão mal.
- Isso é loucura, não deveríamos fazer isso, mas é divertido.


Ela se virou para a Barmaid e pediu algo diferente.
- Beba Chris, esta não é tão forte. - Juntos viramos mais um copo de bebida.
- Como se sente Chris, está tudo bem? - Ela riu.
- Sim, eu estou bem, mas estou tonto, tenho a impressão de que vou cair a qualquer momento.


Ela apenas sorriu, não questionei o por que ela fez aquilo. Ela apenas me abraçou forte e me beijou, eu me apoiei em seu corpo e a beijei, assim como ela desejava, como eu também a desejava.
- Por que faz isso?
- Eu apenas gosto de te sentir assim.
- Não provoca Vicky.
- Não estou te provocando, apenas te beijei. - E sorriu maliciosamente para mim.
- Você está me provocando.
- Vou te mostrar uma coisa.


Vicky me levou até um canto mais escuro e me colocou contra a parede. Por cima de minha calça ela apenas o acariciou, eu soltei um baixo gemido em seu ouvido.
- Vicky...
- Isso que é provocar Chris. - E passou a mão com mais força fazendo uma breve pressão, me deixando ainda mais excitado, apenas respirei fundo.
- Porra Vicky, não faça isso, senão vou ter que te levar para cima novamente.
- Não vou permitir, você disse que eu estava te provocando, agora sim que estou te provocando e vou continuar assim até que esse lugar feche. Vem vamos dançar.


Ela me levou um pouco mais à frente do local onde estávamos, ainda estava escuro ali, e com o seu corpo junto ao meu ela continuava me provocando incansavelmente. Eu a queria, por um instante pensei em pega-la no colo e leva-la para o segundo andar onde tudo estava vazio, mas acabei por não fazer. Apenas comecei a passar a minha mão em seu corpo e provocá-la também. Quando passei de leve minhas mãos em seus seios ela soltou um baixo gemido em meu ouvido.
- Chris... Não faça isso, por favor. - E segurou minhas mãos.
- Você está pedindo água? Não foi você quem começou?
- Mas isso é jogo sujo Chris, suas mãos...
- O que tem minhas mãos Vicky?
- Elas me enlouquecem.
- É bom saber disso, agora não vou mais apenas deixar que me provoque.
- Não faça isso Chris.
- Só você pode me provocar então Vicky?
- Aqui sim.


Estava adorando o jogo sujo de Vicky, então apenas deixei que ela fizesse o que tinha vontade. Ela novamente desceu a sua mão sobre a minha calça e eu apenas respirei fundo e a beijei, mas ela não desistiu tão fácil, as provocações dela foram ficando cada vez mais intensas e acabei por coloca-la contra a parede e segurei-a com meu corpo, usando umas de minhas mãos para segurar as dela. Não, eu não podia fazer aquilo, estávamos em público, mas eu apenas o fiz, desci uma de minhas mãos pela sua saia e a comecei a provocar.
- Não faça isso Chris, você pega pesado.
- Mas é isso que eu quero.
Desci a minha mão por dentro de sua saia, a acariciei com vontade, ela soltou um gemido meio alto, coloquei sua boca contra meu ombro para "abafar" o som, ela apenas me abraçava e falava meu nome em meu ouvido, aquilo fez com que eu não parasse por ali, continuei, de forma firme e suave ao mesmo tempo, até que ela pressionou suas unhas sob minha camisa e soltou um último gemido, relaxando sua cabeça em meu ombro e deixando com que seu corpo descansasse na parede e em meu corpo, apenas a segurei, fazendo com que o peso de seu corpo ficasse mais suportável para suas pernas que bambearam assim que ela se libertou.


- Você é um FDP. Chris.
- Gosto de ser assim.
- Você está ferrado na minha mão Chris, quando chegar em casa eu acabo com você.
-  Acabar comigo? – Ri alto.
- Você é muito FDP, Christopher.
- Agora pense duas vezes antes de me provocar novamente.
Ela apenas balançou a cabeça e riu.
- Vamos para o bar, preciso de mais uma bebida.
- Está fugindo?
- Não, só vou guardar o que acabou de fazer comigo e te devolver em casa. Eu já disse, você está ferrado Chris, eu acabo com você.
- Vou deixar você tentar acabar comigo. - Apenas dei um sorriso desafiador a ela.


Ela seguiu para o bar e apenas balançou a cabeça.
- Me vê mais uma bebida, a mesma para os dois.
- Vocês não acham que já beberam demais?
- Não, nós não viemos de carro e você sabe para quem ligar se cairmos aqui no chão. - Vicky soltou uma grande gargalhada.


Ela apenas preparou a bebida e novamente viramos o copo, aquilo estava sendo demais, eu novamente me via completamente tonto, Vicky era doida de tudo, não demorou muito ela pediu a próxima e mais uma vez viramos juntos o copo, foi o suficiente para que as minhas pernas fraquejassem e tudo estava rodando ainda mais, Vicky se apoiava em mim.
- Acho que agora podemos ir para casa, Vicky.
- Vamos dançar, falta pouco para o local fechar, vamos ficar por aqui, temos o dia todo para nos recuperar amanhã.


Voltamos para a pista e Vicky em momento algum deixou de me provocar, ela sabia como fazer, sabia também que a hora que chegássemos em casa ela não iria deixar as provocações de lado, ficamos dançando até que a última música parou de tocar e as luzes da saída se acenderam, era hora de ir para casa, Vicky pegou seu celular e ficamos esperando o taxi chegar, assim que ele chegou ela apenas disse para o motorista.
- Nos leve para minha casa em segurança.

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Clau, ela é doida de tudo. Saindo com ela que eu vou fazer pior do que eu costumo fazer.
      Sai daí completamente tonto com as bebidas que ela me deu, não sei não, acho que se eu tomasse mais uma teria novamente um apagão, bom em partes acho que até seria melhor. rs

      Beijos <3

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  2. Uau mesmo ... adorei ! Parabéns pelas fotos!

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