segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Capítulo 16 – A Hora da Verdade – Parte I

Algumas semanas depois...


Fui para Monte Vista a trabalho junto à equipe de produção que gravara o comercial de Lana Turner. Ao encontrar com ela, sua beleza me deixou sem palavras, acabei me encabulando quando lembrei com que propósito estava ali, mas logo consegui conter a minha timidez que com o passar do tempo era praticamente nula. Na verdade isso aconteceu com ela, eu nunca havia sentido minhas bochechas queimarem de tal forma e um calor intenso subiu pelo meu corpo. Era Lana, a Diva de Bridge, foi a primeira pessoa que teve coragem de comentar sobre o meu bumbum, garota alguma havia falado aquilo, por um instante duvidei de minha capacidade, mas eu me sentia seguro, não queria que Lana tivesse uma má impressão. Eu sempre a admirei e passar um tempo com ela foi, digamos... Maravilhoso. Por um instante consegui esquecer tudo que estava ao avesso em minha vida, apenas curti o momento ao seu lado e não recusaria jamais uma segunda oportunidade. Agora estava de volta a Bridge, onde tudo começara novamente.


Analiy continuava buscando minha casa e minha cama tarde da noite. Já estava acostumado com suas visitas no meio da noite, então nem trancava mais a porta dos fundos, a ficava esperando deitado em minha cama, pois assim que ela entrasse em meu quarto já sabia o que iria acontecer. As coisas começaram a ficar cada vez mais intensas. Praticamente toda noite chegava a minha casa e nos perdíamos entre beijos e amassos e fazermos amor até que nossos corpos estivessem completamente exaustos. Em alguns encontros casuais pelas ruas de Bridgeport era inevitável nossos corpos não reagirem ao nos encontrarmos, ela sempre dava um beijo em meu rosto e falava que adorava o jeito que eu ficava como um sussurro em meu ouvido, ela sabia como provocar. Recebia com mais frequência suas mensagem de texto com a sigla “SDD” que era um código que significava que um estava sentindo falta do outro, eu apenas respondia assim que ela mandava, nunca tinha tomado a iniciativa de mandar a mensagem antes mesmo de ela mandar, a frase que ela sempre dizia antes de sair de casa havia sumido, mas as palavras dela sempre ecoavam em minha mente, eu jamais esquecerei a forma que ela pediu para não se apaixonar por ela.


Estava no auge de minha carreira tudo estava indo muito bem, optei por não participar de filmes e acabar virando um ator famoso, pois a minha vida iria para a mídia e não estava a fim de tê-la contada pela “boca do povo”, prefiro muito mais uma vida calma, a minha vida cuidada por mim mesmo e não pelos outros, acabei virando roteirista de grandes filmes, assim ao menos minha vida particular estaria a salvo, digamos que em partes.


Sally continuava em Sunlit, não tinha data para voltar, mas temia que ela voltasse em breve, pois eu não estaria mais sozinho em casa, por um instante até achei que ela poderia arrumar alguém por lá, mas no fundo não queria isso, sentia falta de minha irmã que sempre conseguia acabar com a minha paciência, e se ela descobrisse com quem estou “envolvido”, ela com certeza me mataria.


Era sábado à noite e marcamos de nos encontrarmos no aquário, estávamos todos lá, inclusive Justin. Eu não aguentava mais esconder a realidade, tínhamos selado um acordo em que não teríamos segredos entre nós, esta noite iria conversar com ela, dessa vez não iria passar a noite fazendo amor com ela, eu precisava lhe contar o que estava acontecendo.


Foi quando me afastei do grupo e procurei um local reservado ao lado do bar, pedi uma bebida e não demoraria muito ela estaria ali. Rapidamente se desfez do grupo e veio ao meu encontro, assim que se aproximou perguntei se iria para minha casa esta noite.
- Preciso deixar a porta destrancada esta noite?
- Não sei Chris, não faço ideia até que horas vamos ficar aqui. Mas o porquê da pergunta?
- Nada demais, eu só queria saber. - Eu não queria falar com ela, não ali.
- Eu sei que tem algo Chris, eu sempre soube. - O que ela sabia? Por que ela nunca tocou no assunto? Será que ela..., não isso não poderia acontecer.
- Por que nunca falou nada?
- Aqui não é um bom lugar para conversar sobre isso, conversaremos em sua casa assim que der.



Não demorou muito Justin se juntou a nós.
- Sobre o que vocês dois estão conversando? - Droga! Ele não podia ter feito outro tipo de pergunta?
- Chris está me contando sobre a viagem da Sally. - Analiy sempre ágil com suas repostas, sempre mostrando indiferença quando Justin estava por perto.
- E está tudo bem com ela? Ela parece que não vai voltar nunca, deve estar muito bom por lá. Será que ela encontrou Emmit? – Justin Falou.
- Pergunte a ela, ela que está lá e não o Chris. - Analiy como sempre tratou o assunto com indiferença.
Como ela fazia aquilo? Eu já não sabia mais onde enfiar minha cara toda vez que Justin chegava perto, eu estava indo para cama com a mulher dele e nem sabia se ele sabia sobre isso, queria saber como ele permitia isso ou talvez nem se dê conta de que a mulher dele passava a noite fora de casa, eu nunca havia tocado no assunto com Analiy, o desejo de nossos corpos sempre falavam mais alto quando nos encontrávamos, não costumávamos conversar sobre outras pessoas e eu não perguntava sobre sua vida pessoal, ela estava sempre ali à noite em minha cama somente para uma longa noite de puro prazer.
- Você e suas respostas criativas, para não falar outra coisa. –Justin falou.



Justin saiu andando ao encontro de Mathew e Lissa que estavam dançando na pista. Deixando eu e Analiy sozinhos novamente, foi quando retornei o assunto.
- Gostaria que fosse a minha casa, eu realmente tenho algo para te falar e não consigo mais guardar isso, você precisa saber.
- Não vou me precipitar Chris, mas eu também tenho algo... - Foi quando ela engoliu em seco e abruptamente parou de falar.
O que ela estava escondendo? Desconfiava que ela tivesse algo para falar desde a noite em que ela deitou em meio peito e deu um logo suspiro, no dia em que selamos o acordo de não haver mais segredos entre nós, mas naquela hora eu já sabia que era inevitável, que estávamos escondendo algo que não queríamos compartilhar. Não seria impossível e nem inevitável, isso iria acontecer de uma hora para outra, mas o “jogo” entre nós teria que ser revelado antes que fosse tarde demais. Olhei em seus olhos, tive vontade de beijá-la ali mesmo, precisava me afastar dela.
- Acho que já ficamos tempo demais aqui, vamos nos juntar com o resto do pessoal, antes que eles resolvam se juntar a nós.



Ela apenas afirmou com a cabeça sem falar uma única palavra, virou de costas e foi ao encontro do grupo, eu fiquei parado ali absorvendo tudo o que estava acontecendo, tentando entender o que ela também tinha para me falar, na verdade eu já sabia, mas não, eu não queria aceitar isso. Pedi mais uma bebida e estava indo ao encontro do grupo quando Mathew seguiu em minha direção:
- Complicada ela né? – De quem ele estava falando? Não aquilo não poderia estar acontecendo, mas ele era o que melhor a conhecia.
- Quem?
- Você me pergunta quem? Chris, você sabe muito bem de quem estou falando.
Não, ele não poderia estar falando aquilo, o que ele sabia? Será que ela havia contado algo para ele? Ela continuava saindo com ele? Tentei disfarçar, mas minha reação entregou tudo a ele.
- Não sei de quem está falando Mathew.
- Da mesma forma que eu sei de quem eu estou falando você também sabe. Chris não adianta esconder, está nos olhos de vocês.
Nesta hora queria sumir, queria encontrar algo e sair correndo, me esconder de todo mundo. Será que ele sabia de algo? Ou será que ele estava tentando descobrir alguma coisa? Não aquilo ele jamais iria escutar de mim, tinha que fazer com que ele mudasse de ideia em relação a nós.
- Ela é linda, isso eu não posso negar, mas jamais me envolveria com ela, ela e Justin são casados e são felizes, eles estão sempre se divertindo juntos e sorrindo.
- Não, eu não acredito Chris, ela ainda não passou pelas suas mãos?
Como assim passar pelas minhas mãos? Eu queria sumir dali, mas não tinha como, pedia o tempo todo para que alguém viesse atrapalhar a conversa.
- De forma alguma, ela é uma mulher casada. – Tentei ser o mais natural possível, tentando deixar bem claro que ele não poderia pensar que Analiy já teria passado por mim. Percebi meu rosto esquentar, estava ruborizado com as palavras de Mathew.
- Você não sabe o que está perdendo Chris, ela é demais.



O que ele queria falando isso? Que eu assumisse que eu já havia feito amor com ela? Não eu jamais iria assumir isso para alguém. Foi quando vi Andrew se aproximar, estava aliviado por finalmente alguém seguir em minha direção.
- Chris, posso conversar com você por um minuto? – Foi a minha salvação.
- Vou lá com o pessoal. – Disse Mathew.



- And, eu só tenho que lhe agradecer você me tirou de um grande problema.
- Eu percebi Chris, o que estava acontecendo ali? Percebi que você ficou vermelho e que não via a hora de sair dali.
- Mathew estava querendo saber se já tinha acontecido algo entre eu e a... – Fiz uma breve pausa, eu não deveria ter falado nada, mas ele era meu amigo.
- Ei, Chris, está tudo bem? Você estava falando e de repente parou, você está bem Chris?
- Estou And, estava apenas pensando. Vamos sentar ali no bar, quero uma bebida.



Seguimos para o bar e Andrew estava sendo bem paciente comigo, esperou que eu sentasse e pedisse a bebida antes de fazer mais perguntas. Foi quando ele retornou ao assunto.
- Chris, você estava falando que Mathew estava achando que já tinha rolado algo com alguém, mas quem é esse alguém?
- A Analiy, ele acha que eu já fui para cama com ela, que está rolando algo entre a gente.
- Chris, depois do beijo que ela te deu em Monte Vista eu achei que não iria ficar só naquilo, ela sempre te olhou diferente.
- Diferente? Como assim Andrew?
- Simples, ela te come com os olhos Chris, até eu achei que já tinha rolado algo entre vocês, mas você não faria isso.
Eu já não estava me reconhecendo mais, eu realmente ficava completamente fora de mim quando Analiy estava por perto, nada mais em minha volta fazia sentido, era apenas ela. Eu estava completamente fodido...



- Chris, você está ai? Tem certeza que está tudo bem? Quer que eu te leve para casa?
- Não Andrew eu estou bem, estava apenas pensando.
- Ando preocupado com você Chris, no Natal estava calado e no Ano Novo estava todo feliz e agora parece que apaga do nada. Tem alguma coisa acontecendo entre você e Jessica? O que aconteceu quando ela foi te levar a até a porta de casa?
- Não aconteceu nada And, dei um abraço nela e agradeci pela sua companhia.
- E as conversas de vocês pelo telefone? Vejo que ela anda ligando bastante para você.
- Nós apenas jogamos conversa fora, nada demais.
- Bom, se você está falando que está tudo bem então eu vou te deixar em paz, vamos dançar Chris, minha irmã deve estar chegando aqui logo.



Fui para a pista e fiquei dançando com Andrew, não conseguia tirar os olhos de Analiy, mas tentava ao máximo evitar isso. Meu corpo estava fervendo, pedia por ela, precisava dela, de nossos corpos juntos...


Foi quando ela veio para cima de mim e me tirou do meio do pessoal. Andrew ficou espantado olhando para mim. O que tinha acontecido? Pensava enquanto Analiy me arrastava para longe do pessoal.
- Chris, nunca mais faça isso.
- O que aconteceu ali? O que eu fiz?
- Você parou de dançar e congelou seus olhos nos meus, ao encontrar seus olhos nos meus eu também parei Chris, foi quando Mathew me cutucou e eu percebi o que estava acontecendo ali. Nós não podemos mais nos encontrar dessa forma Chris, não em público.
- Eu vacilei, o meu corpo pede por você o tempo todo eu preciso de você.
- Eu sei no que você estava pensando Chris, estava nos seus olhos e nos meus também, isso não pode acontecer mais.
- Acho que precisamos conversar, estamos saindo do controle.
- Mas não aqui Chris, a gente se encontra na sua casa, eu vou até lá, não importa a hora que sairmos daqui. Vamos voltar para lá, não podemos nos entregar, rezo para que ninguém tenha percebido além de Mathew.
- Mathew sabe? – Aproveitei que ela havia falado no nome dele.
- Não, ele não sabia, mas agora com certeza sabe, depois me entendo com ele.



Ela se virou e seguiu calmamente até ao encontro de Justin e pegou o copo de bebida que ele tinha em sua mão e deu um longo gole.
- Oi, Chris! – Jessica com seu jeito divertido chegou pulando em minhas costas e se pendurando no meu pescoço, o jeito divertido dela sempre me animava, ela talvez conseguisse manter meus pensamentos ocupados para evitar que eu me perdesse novamente.
- Oi, Jessica. – Dei um abraço nela, tirando seus pés do chão.
- Vamos ao bar tomar alguma coisa Chris, você está se divertindo?



Enquanto caminhávamos em direção ao bar íamos conversando.
- Estou, já dancei bastante.
- Isso não vale, você vai ter que dançar comigo depois.
- Vamos terminar nossas bebidas e depois vamos para pista. – Engoli seco.
- O que foi Chris? Está acontecendo algo por aqui? Por que você está tão nervoso?
- Não aconteceu nada, eu estou bem.
- Você está bem mesmo Chris? Não bebeu demais?



Eu tinha bebido bastante, já estava começando a me sentir meio tonto, não eu não poderia beber mais nada, eu tinha que estar bem na hora de ir embora, não poderia terminar a noite de fogo e ter novamente a Analiy apenas em minha cama para mais uma noite de prazer. Foi quando pedi para Jessica me ajudar.
- Me promete uma coisa?
- O que foi? O que eu tenho que te prometer Chris? - Ela me olhou espantada e se agitou na cadeira.
- Não é nada demais, eu só quero que você fique de olho em mim, eu não posso beber mais nada e fique falando comigo o tempo todo, não me deixe distrair, me mantenha focado em você.
- O que está acontecendo Chris? Por que está me pedindo isso?
- Prometa que vai fazer isso Jessica, eu não posso te contar nada, mas, por favor, prometa para mim.
- Ok, Chris, eu prometo, vou cuidar disso para você, mas depois vou querer saber o que está acontecendo. Você está realmente bem Chris?
- Sim, eu estou bem, apenas um pouco tonto por conta das bebidas que já tomei.
- Na festa de Ano Novo também percebi que você havia bebido um pouco demais, assim que saiu de casa eu o segui com o meu carro para saber se você chegaria bem, eu não deveria ter deixado você sair sozinho, deveria ter te levado.
- Agora já foi Jessica, eu estava bem para dirigir. Cheguei fácil em casa. - Rimos juntos.
- Vamos para pista dançar Chris, logo estará bem.



Seguimos para a pista e ficamos dançando, por algum motivo Jessica havia me colocado de costas para Analiy e eu agradeci, pois não corria o risco de me “perder” novamente.


Eu ainda estava um pouco tonto, foi quando uma música lenta começou a trocar, Analiy me pegou pelas costas e me virou em direção a ela.
- Essa você vai dançar comigo Chris, não suportaria ver você nos braços de outra mulher dançando esta musica.



Apenas relaxei e me deixei levar pela música que estava tocando, foi quando vi que Jessica me olhava espantada, mas logo Mathew a chamou para conversar, eles estavam conversando algo, mas eu não conseguia escutar, teria que conversar com ela depois para saber o que eles haviam conversado, Mathew parecia uma ameaça para mim. Eu estava nos braços dela, nossos corpos tão próximos, aquilo não estava certo, era arriscado, foi quando ela me deu um leve beijo no pescoço, eu me arrepiei todo.
- Não faça isso, você sabe como eu fico.
- Você me quer Chris? – E tornou a beijar o meu pescoço, mas dessa vez acompanhado de uma leve mordida.

- Quero, muito e agora. – As palavras saíram, minha respiração estava acelerada, e logo meu corpo reagiu, ela com certeza sabia o que estava fazendo comigo.


Foi quando ela me segurou firme pelo braço e rapidamente me arrastou para longe dali.
- Chris está passando mal, eu já volto.
No meio do caminho tropecei em minhas pernas e ela teve que me segurar com mais força ainda.
- Chega de bebida por hoje Chris.
Ao olhar para trás, vi Lissa, Mathew e Jessica nos olhando, Jessica espantada deixou seu copo de bebida cair no chão, eu havia afirmado a ela que eu estava meio tonto, mas que eu estava bem, ela jamais iria saber o porquê Analiy me tirou daquela forma de lá.



Foi quando me dei conta de que estávamos dentro do elevador, eu a havia empurrado contra a parede estávamos ali, nos beijando de uma forma tão intensa que nossos lábios já estavam ficando meio amortecidos, nossos corações estavam acelerados e a respiração ofegante, foi quando ela me pediu:
- Faça amor comigo Chris, eu preciso de você.
Sem pensar em nada, passei as mãos pelo seu vestido o deixando acima de sua cintura, a ergui e apoiei suas costas contra a parede do elevador, ela me abraçou com suas pernas e as segurei dando sustentação ao seu corpo, e mais uma vez estávamos ali, nos amando e mergulhando novamente em um momento de prazer... Aquilo era errado, alguém poderia conseguir abrir a porta a qualquer momento.



Recuperamo-nos de nossa respiração e ela destravou a porta do elevador, assim que a porta se abriu Jessica e Mathew estavam parados na porta do elevador, com cara de espanto, Mathew com certeza sabia o que tinha acontecido ali, mas não sabia o que Jessica estava pensando.
- O elevador ficou travado. – E deu uma piscada para Mathew.



- Está tudo bem com você Chris? Você está bem? Quer que eu te leve para casa? - Foi quando Jessica me puxou e me abraçou.
- Eu estou bem Jessica, foi como Analiy disse, a porta ficou travada.
- Mas ela disse que você não estava se sentindo bem e saiu da pista com você nos braços, eu vi quando você tropeçou.
- Eu estava muito tonto, mas agora estou bem, ela me levou até o banheiro e eu lavei meu rosto, eu só preciso de um copo de água.
- Deixa que a Analiy cuida dele, vamos dançar. - Foi quando Mathew a pegou gentilmente pelo braço...
- Deixe a Jessica com ele Mathew é melhor. – Analiy sabia que não era seguro ficarmos juntos.



Mathew apenas acenou com a cabeça e os dois seguiram para junto do resto do grupo, Jessica e eu fomos até o bar.
- Quero um copo de água gelada. – Jessica logo pediu.
- Beba Chris, isso vai te fazer bem.
Peguei o copo de água e tomei, notei que ela queria me perguntar algo.
- O que está querendo falar?
- O que está acontecendo entre você e a Analiy?
- Prefiro não conversar sobre isso agora, não é uma boa hora.
- Mas ela não é casada Chris? Por que ela?
- Sim, ela é casada...



Foi quando Andrew surgiu por trás, eu espero que ele não tenha escutado o que eu acabei de falar com Jessica, um dia eu iria conversar com ele, mas não antes dessa noite.
- O que os dois pombinhos tanto conversam?
- Não é nada And, apenas estou me recuperando aqui, estou meio tonto.
- Você sempre foi tonto Chris, mas ando meio espantado com o que você anda fazendo por ai. – Ele falou rindo.
- Não enche o saco Andrew, deixa o Chris em paz!
- Você defendendo o meu amigo? O que está rolando entre vocês dois? Olha aqui, Chris! Eu resisti à Sally por quase seis anos! Não vá me desrespeitar agora! Se você estiver com a minha irmã, eu vou ficar muito puto! Mas você é melhor cunhado que o outro lá... Quando casam?
- Não tem nada demais. Nem vem com essas ideias maninho.
- Fica tranquilo Andrew, eu e Jessica somos apenas bons amigos, ela está me ajudando, só isso.



O resto do grupo veio em direção a nós...
- Nós vamos para casa. Quem vai te levar Chris? Analiy questionou.
- Eu o levo. - Jessica logo falou.
Vi que Analiy não gostou de sua resposta, ela não queria que Jessica me levasse para casa.
- E o seu carro quem vai levar? – Analiy questionou.
- Esqueci-me do meu carro, acho que não terá problema eu deixar ele aqui e depois de deixar Chris em casa eu e Andrew viremos aqui buscá-lo.
- Fica longe de nossas casas, eu vou levar Chris com o carro dele para casa dele e depois vou para minha casa, Justin acompanha a gente e depois vou para casa com ele.
Eu estava perdido em meio à discussão delas, Mathew, Lissa e Justin acompanhavam a discussão de quem iria me levar para casa.
 - Então vamos fazer como Analiy sugeriu, assim não temos que voltar aqui para pegar meu carro.



Entramos todos no elevador, eu estava apoiado em Jessica e Andrew enquanto seguíamos até nossos carros. Ao chegar próximo ao carro de Jessica, Analiy me pega em seus braços...
- Deixa que eu o levo daqui, vocês podem ir indo que eu vou leva-lo em segurança para casa.
Analiy me pegou em seus braços e me levou até o carro...
- Eu estou bem, consigo andar sozinho.
- Só estou me certificando que não vá levar um tombo Chris, você não está bem o suficiente para caminhar sozinho. - Ela riu.



Entrei no carro e Analiy foi dirigindo até minha casa, logo atrás Justin seguia cautelosamente atrás do meu carro. Ela seguiu silenciosamente até minha casa, no meio do caminho uma lágrima correu pelo meu rosto, senti uma culpa imensa por estar envolvido com a mulher de um grande amigo, Justin aceitava tudo numa boa, em momento algum naquela noite ele foi rude com ela, apesar de tudo que aconteceu. Seu rosto tinha um aspecto calmo, eu nunca o vi perder a paciência com ninguém, ele sempre me tratava bem e sempre estava fazendo o que ela queria. Eu não podia mais viver daquela forma, não com Analiy, isso tinha que terminar, ele tinha o direito de ser feliz com ela e ela o permitir que a faça feliz, eu só sabia de uma coisa, eu tinha que terminar com aquilo, mais uma lágrima correu de meus olhos e ela percebeu.
- Por que está chorando Chris?
- A gente, isso está errado.
- Vou deixar você em casa e vou voltar para minha casa com Justin, mas eu vou voltar Chris, a gente precisa conversar.
Apoiei a cabeça no banco respirei fundo e apenas concordei que teríamos que resolver isso logo, eu não podia mais viver dessa forma, seria uma longa madrugada...



Assim que chegamos a minha casa, ela estacionou o carro na vaga e Justin parou seu carro atrás de nós, ele não desceu do carro...
- Vou levá-lo até o quarto dele, já volto.



Ela então entrou em casa comigo e me levou até o quarto, me deu um leve beijo em meus lábios e disse que voltaria logo. Assim que ela saiu, fui até a janela, vi-a entrando no carro de Justin e foram embora... Estava um pouco tonto, fui para o banheiro e tomei um banho, voltei para minha cama e adormeci...

*-*-*-*-*-*

Quem gostou da diva Lana Turner basta visita-la em Uma Celebridade.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Novidades e Mudanças.

Amigos, amigas e todos que acompanham o blog.
 
Efetuei algumas mudanças para organizar e melhorar um pouco a leitura do mesmo.
Os capítulos foram renomeados e a história da Sally foi transferida para outro blog, que vocês podem acompanhar aqui.
Os comentários em relação ao “Capítulo 28 - Sally em Sunlit Tides - Parte X” foram respondidos no novo blog.
A Sally agora tem seu próprio blog e todas as suas aventuras serão postadas lá, com exceção das que ela estiver com o Chris, pois estas vão ser narradas por ele, somente as que Sally narrar serão postadas aqui.


Muito obrigada por acompanhar.

Beijos,
Jessica

domingo, 6 de janeiro de 2013

Capítulo 15 – Simplesmente Analiy


Acordei assustado, tive um sonho que parecia real, senti que alguém me deu um leve beijo, levantei, fui até o banheiro tomei um banho e ao voltar para o quarto notei que Analiy estava em minha cama. Como ela entrou em casa? Desde que horas ela estava ali? Fiquei a olhando dormir, parecia tão tranquila, em um sono tão sereno, fiquei a observando perdido em meus pensamentos, quando ela se mexeu na cama e abriu os olhos, seus olhos percorreram por todo o meu corpo e quando encontraram meus olhos, um leve suspiro ela soltou:
- Bom Dia!
- O que esta fazendo aqui? Como entrou em casa? Faz tempo que está aqui? – Estava desconcertado com sua presença em meu quarto.
- Estava preocupada com você, tentei ligar no seu celular e estava desligado, no telefone da sua casa só dava ocupado, então resolvi vir aqui, bati na porta da frente e ninguém atendeu, segui para a porta dos fundos e notei que estava aberta. Eu vi você passando na frente de casa quando estava voltando da casa do Andrew, tentei ligar, mas você não atendeu, liguei novamente e estava desligado, então dei um tempo e vim para cá.
Como fui esquecer-me de trancar a porta?
- Por que não me ligou Chris? Deixei duas mensagens e você não retornou.
- Eu falei que jamais ligaria para você.
- Eu sei! Mas por que não atendeu quando eu liguei e desligou o seu celular? Não queria me ver? Não fique bravo comigo, eu só queria saber como você está.
Por que ela estaria preocupada comigo? Eu não entendia o motivo de sua preocupação.
- Eu estou bem só não acho isso certo! Mas eu sempre quis. Não tinha motivos em ficar preocupada comigo.
- Você sabe que é errado e eu também sei, mas sinto um forte desejo em você, eu sei que você quer e sempre vou me preocupar com você Chris.
Suas palavras eram doces, mas como ela sabia? Eu não conseguia esconder? Eu estava disposto a arriscar.
- Como você sabe?
- A forma que me olha, vejo o desejo em seus olhos, em seu corpo quando eu estou perto, quando eu te beijo, eu sinto... Quando você faz amor comigo Chris, é incrível.
Ruborizei. Ela estava certa, assim que a via, quando me tocava e me beijava meu corpo reagia, comecei a lembrar da noite em que passamos juntos... Ela me tirou de meus pensamentos quando me chamou:
- Ei, Chris... No que está pensando? Você está bem Chris?
Oh! Ela estava tão perto, seu cheiro fez com que eu a abraçasse e a beijasse, sem pensar em nada...
- Estou feliz por estar aqui, gostaria de conversar com...
Foi quando ela me interrompeu com um beijo urgente, cheio de desejo e o calor de nossos corpos logo explodiu nossas mãos passavam pelos nossos corpos, o desejo de estarmos juntos era intenso.
- Faça amor comigo Chris.


Conduzi-a até minha cama e tirei o seu vestido..., ela estava sempre pronta.
- Me ame, Chris, eu preciso agora!
Deitei-a em minha cama e juntos embarcamos novamente em um momento de puro prazer, onde nossos corpos se encaixavam perfeitamente, se tornavam apenas um.
- Foi maravilhoso Chris, não me canso de dizer isso.
Eu não tinha mais palavras estava extasiado com o prazer que ela me proporcionava, nossos corpos ainda juntos, transpirados, nos abraçamos e sentia seu coração batendo forte contra o meu peito, ela deu um breve suspiro e balançou levemente a cabeça, foi quando perguntei:
- O que foi?
- Nada Chris, não é nada.
Cismado como eu sempre fui logo perguntei:
- Ah algo errado? Pressionei um leve beijo em sua testa.
- Não tem nada de errado Chris.
Sabia que Analiy estava escondendo algo...
- Não quero segredos entre nós, o que acha disso?
Por um instante ela passou seus olhos pelos meus e logo afirmou:
- Sem segredos.
E selou o acordo com um beijo, mas sabia que ainda havia algo que ela não quis falar, mais tarde acabaria descobrindo. Ficamos ali deitados abraçados, mas logo meu estomago indicou que precisava comer algo. Foi quando resolvi olhar no relógio, já passavam das 14 horas.
- Vou preparar algo para a gente comer.


Ela apenas balançou a cabeça e se ajeitou em meu travesseiro, notei que ela realmente estava cansada. Fui para cozinha preparei um prato de salada e um de macarrão, uma boa comida a faria se sentir bem novamente. Quando estava ajeitando os pratos na mesa ela aparece na cozinha.
- Que cheiro bom!
Abraça-me por trás e começa a beijar meu pescoço, meu corpo se arrepiou todo.
- É disso que eu estou falando Chris. – E desliza sua mão por debaixo de minha blusa.
Não fazia ideia de que era tão intenso a ponto de fazer com que ela notasse tão fácil.
- Vamos comer. – Falei.
Sentamo-nos à mesa e começamos a comer, percebi que ela estava apreciando cada garfada da comida.
- Está delicioso, já pode casar Chris.
Foi quando algo estúpido saiu...
- Só se for com você.
Ela congelou, suas pupilas estavam dilatadas e fixou seus olhos nos meus. Para contornar o que eu havia falado apenas falei.
- Não leve isso a sério estou apenas brincando.
Ela deu um breve sorriso e levou mais uma garfada a sua boca. Na hora senti meu estômago revirar, meu peito apertou e parei de comer deixando o garfo descansando no prato.
- O que foi Chris? Perdeu a fome?
- Não, só acho que já comi o suficiente.
Ela descansou o garfo em seu prato.
- Bom, eu acho que também já comi o suficiente.
- Coma, eu gosto de te ver comer.
- Para mim basta, estou realmente satisfeita.


Ela levantou e seguiu para o meu lado, pegando em minha mão me puxou, fazendo com que eu levantasse da cadeira e me conduziu até os fundos de minha casa, chegando próximo a Jacuzzi ela tira sua roupa e entra na água. Fiquei a olhando, ela é realmente linda, as curvas de seu corpo eram perfeitas.
- Não vai entrar? Ou vai ficar ai apenas olhando?
Foi quando tirei a minha roupa, ela ficou me olhando e deu um breve sorriso. Entrei na jacuzzi. Ela logo deslizou para o meu lado, beijando meu corpo, tive que controlar a minha respiração, como era possível ela fazer isso comigo? Estava totalmente fora de controle quando ela estava por perto, eu precisava dela novamente, foi quando soltei as mesmas palavras que ela havia dito.
- Faça amor comigo.
Quando pedi, ela me olhou de uma forma tão intensa, não era apenas o olhar sedutor, o olhar malicioso, tinha algo a mais naquele olhar, não, eu jamais poderia pensar nisso.
- Você quer que eu te ame Chris?
Foi quando as palavras saíram como um suspiro de minha boca.
- Sim, me ame.
E mais uma vez estávamos fazendo amor, de uma forma tão intensa, como se nossos corpos fossem apenas um. Ela desmoronou em meus braços, passando os seus pelo meu pescoço, encostando sua cabeça em meu ombro, ficamos abraçados, estávamos apenas curtindo os jatos da jacuzzi em nossos corpos cansados.
- Não me canso de fazer amor com você Chris. Poderia te amar novamente...
- Então me ame.
E novamente estávamos ali, nos amando... Já estava escuro quando nossos corpos estavam completamente exaustos, ficamos um tempo ali, em silencio, foi quando ela me perguntou:
- Vai passar o Ano Novo sozinho?
Foi quando cai na real e olhei no relógio, eram 22 horas, como o tempo pode ter passado tão rápido? A minha cara de espanto e a minha reação em levantar da jacuzzi logo fez com que ela percebesse que eu estava atrasado apara algo.
- O que foi Chris?
- Eu vou passar o Ano Novo na casa nova do Andrew e estou mais do que atrasado.
- Eu também já deveria ter ido.
- Vamos tomar um banho e cada um segue seu destino.
Fomos para o chuveiro, as caricias eram inevitáveis, mas fazer com que ela se atrasasse ainda mais ia causar problemas para o lado dela e talvez para o meu também.
- Vamos deixar para outro dia, não quero te causar problemas.
- Só queria te amar mais uma vez antes de ir.
A forma que ela falava era doce e meu corpo logo reagia, mas não desta vez, eu não iria permitir que chegasse mais atrasada ainda.
- Eu também quero e muito, mas não quero causar problemas.


Ela apenas concordou com a cabeça. Rapidamente terminamos o nosso banho, nos vestimos e seguimos para a sala de jantar, foi quando ela me deu um leve beijo e me desejou um Feliz Ano Novo. Não me contive, segurei seu rosto e dei um beijo firme, sua boca ficou levemente vermelha, os lábios um pouco inchados devido à intensidade de nossos beijos.
- Feliz Ano Novo para você também. – Respirei fundo, vacilei.
- O que foi Chris?
- Nada, acho melhor você ir.
- Sem segredos Chris não quebre o nosso acordo.
- Só queria estar aqui com você e ver os fogos ao seu lado. – Disfarcei.
- Não penso diferente Chris.
Foi quando senti um forte aperto em meu peito, apoiei minha cabeça em seu ombro e disse:
- Apenas vá embora, por favor.


Ela balançou a cabeça e seguiu porta a fora. Teria sido rude com ela pedindo para que ela fosse embora? Tratei de me apressar e pegar as chaves do meu carro, não dessa vez eu não iria me esconder quando passasse na frente da casa dela. Corri até o carro com a esperança de passar em frente antes mesmo de ela entrar, foi quando pisei fundo no acelerador e segui em uma boa velocidade, mas não precisei de muito, logo a alcancei, passei ao seu lado, mandei um beijo a ela e levantei meu celular indicando que ela poderia me ligar, tornei a pisar fundo no acelerador para que alcançasse a casa dela muito antes dela, mas ela veio atrás e piscou o farol, acenei e ela diminuiu a velocidade, deixando com que ficasse uma boa distancia entre nós. Senti-me feliz, relaxado, mas ao mesmo tempo um enorme sentimento de culpa invadiu o meu peito, uma lágrima correu no meu rosto, deixei com que deslizasse pelo meu rosto, apenas respirei fundo e segui adiante.




Já passavam das 2 horas da manhã quando fui me despedir de Andrew e Flora e senti que interrompi algo, mas Jessica foi comigo até a porta de casa, ela me deu um abraço e me desejou novamente um Feliz Ano Novo. Entrei em meu carro e segui adiante, foi quando me dei conta de que passaria na frente da casa de Analiy, meu coração batia tão forte que parecia que eu ia ter um ataque ali mesmo, no volante, pois agora estraria mais perto ainda de sua casa, Andrew morava próximo a casa dela, estava cada vez mais perto, ao alcançar a rua de sua casa diminui a velocidade e cheguei à frente em baixa velocidade, foi quando a avistei se despedindo de alguém, estava linda, em um vestido branco, ele marcava perfeitamente todas as curvas de seu corpo, foi quando me dei conta de que tinha mais gente com ela, ela acenou discretamente e segui em frente, aumentei a velocidade e fui logo para casa, estacionei o carro, fui para dentro de casa, por um instante esperei meu celular tocar ou até mesmo ela aparecer em casa, mas nem sinal dela. Fui para o banheiro tomei um banho e fui para sala, não estava com sono...


A festa foi maravilhosa, conheci melhor a irmã de Andrew, a Jessica, no Natal mal tinha conversado com ela. Nós demos bem, rimos muito, ela era doida assim com o Andrew, talvez nem tanto, pedi seu telefone e dei o meu, seria uma boa amiga para passar horas conversando, ela sabia como se divertir. Os pais de Flora não quis conversar demais com eles, mas senti certo arrepio meio macabro quando vi a irmã de Flora, se eu não me engano o nome era Begônia, eu confesso que eu ri, mais um nome incomum, além do da Flora. Sozinho acabei rindo, me divertindo com os acontecimentos na casa do Andrew. Quando o relógio da sala mostrou 4 horas da manhã eu senti um vazio em meu peito, Analiy não havia me ligado e nem aparecido em casa e eu não poderia ligar para ela, jamais faria isso, estava cansado de ficar na sala e então fui para meu quarto e deitei em minha cama, o perfume de Analiy estava ali em minha cama, senti uma paz imensa ao abraçar o meu travesseiro, ela poderia aparecer novamente e acordar com ela ao meu lado, não demorou muito cai em um sono profundo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Feliz 2013!


2012 se foi, cheio de sucesso e grandes realizações, o ano em que me aventurei a criar o blog em companhia de uma grande amizade que surgiu também em 2012, nunca imaginei escrever para postar na web, para todos lerem, sempre reservei as minhas histórias para eu mesma, guardava-as, histórias que não tem fim, que ainda não tem seu destino traçado, achei que seria fácil escrever para vocês, sim é fácil, mas muito diferente do que escrever para eu mesma...
Fui motivada a escrever para vocês por um grande amigo, o Aníbal, que juntos escrevemos as histórias, um grande amigo do Chris também, o personagem dele Andrew.
Agradeço a todos por estarem nesta "aventura" comigo, com a gente.

Amigos, amigas e aqueles que acompanham o blog em silencio:

Desejo a todos vocês um 2013 fantástico, com muita saúde, paz, sucesso, realizações e grandes conquistas.
A minha maior conquista de 2013 foram as amizades, sim elas, pois os amigos sempre fazem a diferença no nosso dia a dia.

Um enorme beijo bem especial para todos, todos que estiverem lendo esta postagem, amigos, amigas, parentes e os que leem em silêncio.

Mais uma vez desejo a todos um 2013 fantástico.

Jessica.