quarta-feira, 19 de junho de 2013

Capítulo 29 – De volta à casa de Vicky – Parte I


Não demorou muito estávamos na casa de Vicky, eu já temia pelo que poderia acontecer, sabia que Vicky não iria perdoar o que eu havia feito com ela no Moedor. Aquilo foi golpe baixo de minha parte, mas só assim consegui mostrar a ela que comigo não se brinca, que da mesma forma que ela sabia me provocar eu poderia fazer ainda pior que ela. Assim que descemos do taxi ela se virou para mim.
- Você está bem Chris?
- Apenas me sinto muito tonto e meu corpo está meio amortecido.
- Isso é bom.
- Como assim isso é bom Vicky?
- Nada Chris, nada. Vem, vamos entrar.


 
Ela agiu como se não quisesse nada, mas continuou andando até chegar em seu quarto, eu apenas parei na porta de seu quarto esperando que ela falasse algo.
- Está com medo Chris?
- Medo do que? – Soltei um breve sorriso.
Ela balançou a cabeça e apenas disse.
- Você é muito FDP Chris, eu ainda vou te devolver tudo isso que está fazendo.
- Tenta a sorte, vamos ver se consegue. – Falei de uma forma provocante.
 

Ela avançou para cima de mim e em poucos segundos eu estava deitado em sua cama, ela estava por cima de mim, segurando as minhas mão para cima, aquilo sim era jogo sujo. Ainda segurando as minhas mãos ela começou a me beijar e descia uma de suas mãos pelo meu corpo, quando encontrou o botão de minha calça apenas a abriu e levemente começou a me acariciar, pedia por ela, mas ela se recusava, falava que iria fazer pior ao que tinha feito com ela, eu sabia que ela iria muito mais longe do que estava indo, ela apenas me acariciava bem de leve, aquilo era um inferno, queria estar dentro dela, mas ela não permitia com que eu me movesse, ainda segurando minhas mãos começou a beijar meu corpo, Vicky sabia qual era o meu ponto fraco, ela descobriu na primeira noite em que estávamos no Joy Club, pedia para que ela apenas o segurasse mais firme, mas não, ela jamais iria fazer o que eu estava pedindo, iria continuar assim até achar que deveria deixar com que eu me libertasse. Ela ajeitou minhas mão acima de minha cabeça e as soltou.


- Se tirar as mão daí, começo tudo novamente.
Não, eu não iria fazer com que ela começasse novamente, então mantive minhas mãos bem quietas  onde ela as colocou, apenas as virei e agarrei o lençol de sua cama, ao menos poderia manter minhas mãos firmes em algum lugar, eu queria a tocar, ela lentamente começou a me beijar e seguiu todo meu corpo com beijos e passava a língua em minha barriga, eu sabia que não poderia mover minhas mãos, então apenas apertava com mais força o lençol e gemia baixo, estava tentando arrumar uma forma de me controlar, de não me soltar dali e virar em cima dela e estar novamente no controle, assim que sua boca o atingiu eu dei um alto gemido e levei uma de minhas mãos em seus cabelos e os segurei, com a sua mão ela apenas tirou a minha mão de sua cabeça, eu obedeci e voltei com ela onde Vicky a havia colocado e agarrei forte o lençol, meu corpo queimava, os movimentos de sua boca estavam cada vez mais firmes e rápidos, mas de repente ela tirava sua boca dele, aquilo era terrível, ela continuou assim por um bom tempo, até que eu não aguentasse mais, ela sabia como fazer, mas eu apenas pedi a ela que deixasse com que eu me libertasse não importando como, ela ainda brincou mais um pouco, até que manteve sua boca firme e em movimentos rápidos e constantes, quando estava próximo e me libertar, segurei o seu cabelo e a puxei, mas ela se manteve firme nele e fez com que eu gozasse em sua boca, eu apenas relaxei minhas pernas e minhas mãos, Vicky foi terrível e adoraria jogar com ela novamente, ela apenas levantou sua cabeça e olhou para mim e soltou um breve sorriso, um sorriso de satisfação, oh deus, ela era terrível e eu gostava disso. Ela deitou ao meu lado, estava sem palavras, talvez ainda estivesse assimilando tudo que acabara de acontecer ali. Ainda estava sob o efeito da bebida e tudo parecia estar mais lento do que de costume, mas eu sabia nitidamente o que estava acontecendo, mas estava com medo de apagar novamente e ao acordar não lembrar do que aconteceu.



- Você havia me dito que era incansável Chris, mas não é isto que eu estou vendo. – Ela riu.
- Eu disse que era incansável e não de ferro Vicky.
- Não é isto que eu estou vendo Chris, sinto que está acabado.
- Não! Eu apenas estou me recuperando do que acabara de fazer comigo.
- Confessa Chris, fala que eu te dei uma canseira.
- Não, mas minhas pernas e meu corpo ainda estão amortecidos.
- Também estou assim Chris, creio que Monte Vista acabou ficando para trás, mas iremos outro dia.
- Também acho, o dia já está clareando e ainda temos muito o que acertar aqui.
- Você quer continuar jogando Chris?
- Sim, eu quero.
- Não vai desistir?
- De forma alguma, vamos ver quem é que aguenta mais.
- Sinto que gosta desses jogos entre a gente.
- Sim, eu gosto Vicky, gosto de você e não havia me dado conta disso.



Vicky não falou mais nada, apenas me abraçou e deitou em meu peito, eu sabia o que eu acabara de dizer a ela, isso fez uma enorme diferença a ela, se eu estava agindo certo, eu não sabia, eu apenas queria estar ali com ela, aquilo poderia ser um erro, como também poderia ser a coisa certa a fazer, se eu não tentasse talvez  não saberia, seria difícil descobrir e jamais descobriria se um dia poderia ama-la e estar ao lado dela sempre que ela precisasse, eu teria que arriscar, teria que ao menos dar uma chance para mim e para ela. Apenas envolvi meus braços em seu corpo e a abracei forte.
- Você me faz feliz Vicky.
Vicky ficou um tempo deitada ao meu lado, mas não demorou muito ela levantou da cama e pegou uma camiseta em sua cômoda e vestiu.
- Vou preparar alguma coisa para comermos, apenas fique deitado ai e se recupere. - E saiu rindo.



Eu não iria ficar quieto deitado ali, apenas esperei um tempo e me levantei da cama. Tudo girou, eu quase cai, mas me mantive firme em minhas pernas e segui para o banheiro, passei uma água em meu rosto e sorrateiramente caminhei até a cozinha, ao chegar na porta vi que apenas trajava uma camiseta, ela não tinha absolutamente nada por baixo. Entrei devagar na cozinha e a abracei pelas costas.
- O que faz aqui? Já se recuperou? - E deu uma alta gargalhada.



Eu não disse uma única palavra, apenas empurrei a tábua de lado e a sentei no balcão. Encaixei meu corpo entre suas pernas e coloquei minhas mãos atrás de sua cabeça inclinando-a levemente para trás e a beijei, desci pelo seu corpo, beijando-a por inteira, quando atingi sua barriga ela soltou um baixo gemido, segui adiante, ela apertou suas mãos em meu cabelo e veio mais um gemido esse mais forte, um pouco mais alto. Apenas fiz o que deveria ser feito, mas dessa vez eu joguei sujo assim como ela, ela pedia para que eu não parasse, mas eu tinha de fazer aquilo, assim como ela fez comigo. Assim que eu percebia que ela estava quase pronta para se libertar eu apenas parava e a beijava, ela se segurava firme em meus cabelos, durante o beijo eu apenas a penetrei, fiz pequenos movimentos e em seguida o tirava, ela gemia, e suas unhas em minhas costas adquiriam uma certa pressão, ela não falava uma única palavra, eu apenas voltava a fazer o que eu estava fazendo, parei por algumas vezes até que deixei que ela se libertasse, percebi que suas pernas que estavam apoiadas em mim fraquejaram, mas não parei por ali, a penetrei, ela segurou firme em minhas costas, e conforme me movia dentro dela, cada vez mais rápido, seus gemidos aumentavam cada vez mais, eu sabia que ela não iria aguentar, uma segunda vez iria a derrubar, continuei, firme e me senti realizado quando ela apertou firme suas unhas em minhas costas e soltou o último gemido, suas pernas apenas se soltaram, eu sabia o que ela acabara de sentir, a abracei e deixei com que ela relaxasse o seu corpo apoiado no meu, ficamos um tempo ali, apoiados um no outro, eu também mal conseguia me segurar em minhas pernas, mas me mantive firme ali apenas por ela, esperando que seu corpo se recuperasse. Ela me abraçou forte.


- Ninguém nunca fez isso comigo.
- Foi ruim?
- Não, deixaria você fazer isso mais vezes.
- Gosto de ter ver assim, a sua satisfação é tudo para mim.
- Você é uma pessoa maravilhosa Chris, eu gosto de você.
Eu poderia apenas ficar calado, mas queria saber o que Vicky realmente sentia por mim, aquele momento o meu maior medo era machuca-la, eu não queria ver ninguém com os sentimentos fodidos assim como eu. Aquilo jamais poderia acontecer com Vicky, ela não merecia aquilo. Eu gostava dela, me sentia bem ao lado dela, mas temia que aquilo apenas se resumisse em sexo e não conseguisse nutrir um sentimento por ela. Eu sentia que apenas deveria estar com ela, mas temia em não conseguir ama-la e acabasse a destruindo. A anos eu amava apenas uma pessoa, diversas passaram pela minha vida, mas nenhuma conseguiu entrar em meu coração como Analiy entrou, senti um certo vazio ao pensar nela, mas aquilo não poderia me abalar. Abracei Vicky com força.



- Não Chris, por favor. - Ela sabia no que eu acabara de pensar, ainda acho que Vicky me conhece melhor do que eu mesmo.
- Eu preciso te perguntar algo Vicky.
- Apenas pergunte Chris.
- Quando fala que gosta de mim, o quanto gosta?
- Por que me pergunta isso?
- Apenas preciso saber Vicky, seja sincera por pior que seja, isso vai fazer uma grande diferença para mim.
Ela me abraçou forte, senti uma lágrima correr em meu ombro, apenas deixei que ela falasse quando estivesse pronta, mas jamais imaginaria o que ela iria me dizer.


Participação C.S.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capítulo 28 - O Moedor


Chegando lá ela foi direto para o bar, pediu duas bebidas e me entregou uma delas.
- Não temos com o que nos preocupar, vamos apenas curtir o momento Chris.
Apenas acenei com a cabeça, eu realmente não sabia o que seria dessa noite, mas estar com Vicky me fazia muito bem e eu sabia que estava em boas mãos. Ficamos apenas bebendo e depois que já estávamos no terceiro drink fomos para pista dançar. As músicas no começo da noite eram bem agitadas e conforme a hora ia passando as músicas iam diminuindo o ritmo incentivando o pessoal a ir embora.


Mas o mais engraçado foi quando tive a ideia de subir no balcão e começar a dançar, não demorou muito Vicky também estava em cima do balcão dançando ao meu lado, foi uma noite muito divertida, rimos muito e Vicky e eu estávamos de fogo, não estávamos tão mal, mas o suficiente para cometer uma loucura. Foi quando as músicas começaram a diminuir o ritmo e juntos dançamos completamente agarrados, sabíamos no que aquilo ia dar, nossos beijos faziam com que nosso corpo "pegasse fogo". Foi quando ela afastou seu rosto do meu e me conduziu ao segundo andar do Moedor.


Ela me sentou em um dos sofás e sentou em meu colo de frente para mim.
- O que acha Chris? Aqui está bem vazio.
Não aquilo só poderia ser loucura, mas eu estava gostando da ideia dela.
- Seria um tanto arriscado e divertido, deixo que você decida o que quer fazer.
Vicky apenas olhou para mim com um sorriso malicioso nos lábios e abriu a minha calça, bom eu já estava completamente excitado e o envolveu em sua mão.
- Não fazia ideia que poderia te deixar assim Chris, mas é difícil não sentir quando me abraça forte e coloca seu corpo junto ao meu.
- Meu corpo pede pelo seu quando estou com você, isso é inevitável, sempre desejo isso Vicky.
- Mas o que eu faço para te deixar assim?
- Não precisa fazer nada, não sei explicar.
Eu apenas a beijei e estava dentro dela, nossos gemidos em meio a música alta indicavam o prazer que estávamos sentindo. Apenas precisávamos daquilo, ter nossos corpos unidos não importando onde fosse, aquilo era arriscado tornando o prazer ainda mais intenso. Ficamos um tempo sentados no sofá nos recuperando do que havia acontecido, quando notamos que não estávamos sozinhos.


- Será que eles escutaram ou viram algo Chris?
- Espero que não, acho que estávamos tão "loucos" que nem prestamos atenção em nossa volta. Ah quer saber? Dane-se, faria novamente. - Ri alto e Vicky também.
- Eu também faria novamente. Foi um tanto divertido, mas vamos para baixo, quero mais uma bebida, faz tempo que não saio e me divirto tanto.
- Por que Vicky?
- Por nada!
- Por causa de mim Vicky? Você deixava de beber para estar de olho em mim?
- Não digo que seja apenas isso, Ryan também não deixa com que eu beba demais, mas o meu maior motivo sempre foi você desde quando te vi pela primeira vez.
- Não quero que deixe de se divertir por minha causa Vicky, me sinto um tanto mal por isso.
- Eu nunca deixei de me divertir Chris, eu apenas escolhi cuidar de você.
- Mas por que Vicky?
- Por nada, vamos.


Ela levantou do sofá e me puxou pela mão. Chegando ao bar, ela pediu mais duas bebidas, uma para mim e uma para ela, antes de pegar os copos ela pegou o celular e mostrou a Barmaid.
- Qualquer coisa ligue para este número, ele sabe onde nos levar se bebermos demais.
A Barmaid apenas acenou com a cabeça e ela pegou os copos. Fiquei espantado ao ver que ela pegou o copo virou de uma vez.
- Faça o mesmo Chris.
Apenas fiz e tudo começou a rodar, que bebida era aquela eu não sabia, mas foi o suficiente para que me deixasse mais tonto que eu já estava.
- Como se sente Chris?
- Eu estou muito tonto, me sinto como das outras vezes em que bebi demais, mas não tão mal.
- Isso é loucura, não deveríamos fazer isso, mas é divertido.


Ela se virou para a Barmaid e pediu algo diferente.
- Beba Chris, esta não é tão forte. - Juntos viramos mais um copo de bebida.
- Como se sente Chris, está tudo bem? - Ela riu.
- Sim, eu estou bem, mas estou tonto, tenho a impressão de que vou cair a qualquer momento.


Ela apenas sorriu, não questionei o por que ela fez aquilo. Ela apenas me abraçou forte e me beijou, eu me apoiei em seu corpo e a beijei, assim como ela desejava, como eu também a desejava.
- Por que faz isso?
- Eu apenas gosto de te sentir assim.
- Não provoca Vicky.
- Não estou te provocando, apenas te beijei. - E sorriu maliciosamente para mim.
- Você está me provocando.
- Vou te mostrar uma coisa.


Vicky me levou até um canto mais escuro e me colocou contra a parede. Por cima de minha calça ela apenas o acariciou, eu soltei um baixo gemido em seu ouvido.
- Vicky...
- Isso que é provocar Chris. - E passou a mão com mais força fazendo uma breve pressão, me deixando ainda mais excitado, apenas respirei fundo.
- Porra Vicky, não faça isso, senão vou ter que te levar para cima novamente.
- Não vou permitir, você disse que eu estava te provocando, agora sim que estou te provocando e vou continuar assim até que esse lugar feche. Vem vamos dançar.


Ela me levou um pouco mais à frente do local onde estávamos, ainda estava escuro ali, e com o seu corpo junto ao meu ela continuava me provocando incansavelmente. Eu a queria, por um instante pensei em pega-la no colo e leva-la para o segundo andar onde tudo estava vazio, mas acabei por não fazer. Apenas comecei a passar a minha mão em seu corpo e provocá-la também. Quando passei de leve minhas mãos em seus seios ela soltou um baixo gemido em meu ouvido.
- Chris... Não faça isso, por favor. - E segurou minhas mãos.
- Você está pedindo água? Não foi você quem começou?
- Mas isso é jogo sujo Chris, suas mãos...
- O que tem minhas mãos Vicky?
- Elas me enlouquecem.
- É bom saber disso, agora não vou mais apenas deixar que me provoque.
- Não faça isso Chris.
- Só você pode me provocar então Vicky?
- Aqui sim.


Estava adorando o jogo sujo de Vicky, então apenas deixei que ela fizesse o que tinha vontade. Ela novamente desceu a sua mão sobre a minha calça e eu apenas respirei fundo e a beijei, mas ela não desistiu tão fácil, as provocações dela foram ficando cada vez mais intensas e acabei por coloca-la contra a parede e segurei-a com meu corpo, usando umas de minhas mãos para segurar as dela. Não, eu não podia fazer aquilo, estávamos em público, mas eu apenas o fiz, desci uma de minhas mãos pela sua saia e a comecei a provocar.
- Não faça isso Chris, você pega pesado.
- Mas é isso que eu quero.
Desci a minha mão por dentro de sua saia, a acariciei com vontade, ela soltou um gemido meio alto, coloquei sua boca contra meu ombro para "abafar" o som, ela apenas me abraçava e falava meu nome em meu ouvido, aquilo fez com que eu não parasse por ali, continuei, de forma firme e suave ao mesmo tempo, até que ela pressionou suas unhas sob minha camisa e soltou um último gemido, relaxando sua cabeça em meu ombro e deixando com que seu corpo descansasse na parede e em meu corpo, apenas a segurei, fazendo com que o peso de seu corpo ficasse mais suportável para suas pernas que bambearam assim que ela se libertou.


- Você é um FDP. Chris.
- Gosto de ser assim.
- Você está ferrado na minha mão Chris, quando chegar em casa eu acabo com você.
-  Acabar comigo? – Ri alto.
- Você é muito FDP, Christopher.
- Agora pense duas vezes antes de me provocar novamente.
Ela apenas balançou a cabeça e riu.
- Vamos para o bar, preciso de mais uma bebida.
- Está fugindo?
- Não, só vou guardar o que acabou de fazer comigo e te devolver em casa. Eu já disse, você está ferrado Chris, eu acabo com você.
- Vou deixar você tentar acabar comigo. - Apenas dei um sorriso desafiador a ela.


Ela seguiu para o bar e apenas balançou a cabeça.
- Me vê mais uma bebida, a mesma para os dois.
- Vocês não acham que já beberam demais?
- Não, nós não viemos de carro e você sabe para quem ligar se cairmos aqui no chão. - Vicky soltou uma grande gargalhada.


Ela apenas preparou a bebida e novamente viramos o copo, aquilo estava sendo demais, eu novamente me via completamente tonto, Vicky era doida de tudo, não demorou muito ela pediu a próxima e mais uma vez viramos juntos o copo, foi o suficiente para que as minhas pernas fraquejassem e tudo estava rodando ainda mais, Vicky se apoiava em mim.
- Acho que agora podemos ir para casa, Vicky.
- Vamos dançar, falta pouco para o local fechar, vamos ficar por aqui, temos o dia todo para nos recuperar amanhã.


Voltamos para a pista e Vicky em momento algum deixou de me provocar, ela sabia como fazer, sabia também que a hora que chegássemos em casa ela não iria deixar as provocações de lado, ficamos dançando até que a última música parou de tocar e as luzes da saída se acenderam, era hora de ir para casa, Vicky pegou seu celular e ficamos esperando o taxi chegar, assim que ele chegou ela apenas disse para o motorista.
- Nos leve para minha casa em segurança.

domingo, 2 de junho de 2013

Capítulo 27 – Por que Vicky? – Parte II

 
- Vou para casa, Sally já deve ter voltado do serviço, ultimamente ela quase não fica em casa.
- Não vá, fique aqui comigo, ligue para Sally e diga que vai ficar por aqui, estava pensando em passar mais um tempo com você, durma aqui Chris.
- Mas eu ao menos trouxe roupas limpas. Acho que vou para casa tomar um banho e volto.
- Não precisa, use a de Ryan. Eu pego uma roupa dele para você.
- Ele com certeza não gostaria de me ver usando suas roupas.
- Ele nem vai perceber Chris e com certeza não ligaria. Fique aqui por favor.
 

- Você realmente quer isso?
- Sim Chris, estar com você me faz sentir muito bem, gosto de sua companhia.
- Eu também gosto bastante Vicky, me sinto bem também.
- Poderíamos fazer algo diferente amanhã, estaremos de folga e poderíamos voltar para Riverview ou até ir para Monte Vista.
- Podemos ir para Monte Vista, já esteve lá?
- Só de passagem, fui com meu irmão à um tempo atrás, ele tinha que entregar uns documentos na prefeitura, mas voltamos logo.
- Então iremos a Monte Vista.



Monte Vista, estava se tornando a minha cidade preferida, a beleza da cidade era algo indiscutível e estar lá com Vicky iria ser divertido, teria que ligar para Sally e avisar que estava bem e que não iria voltar para casa hoje. Foi o que eu fiz, avisei também que no dia seguinte, iria para Monte Vista com Vicky. Não escondi onde eu estava, ela ficaria mais tranquila sabendo que estaria com Vicky.


- Chris, está afim de sair? Vamos até o moedor? Ou quer ficar aqui em casa e pedir uma pizza?
- Ir ao Moedor seria divertido, mas hoje é você quem decide o que quer fazer.
- Vamos até o Moedor, acho que seria um tanto divertido estar com você lá.
- Acho melhor ir para casa, tomar um banho e pegar algumas roupas.
- Ah não Chris, você já avisou a Sally que não voltaria para casa hoje, use as roupas de Ryan. - Ela riu.
- Não quer mesmo que eu saia daqui né?



- Não! Agora vá tomar um banho enquanto pego roupas limpas para você.
- Não tomo banho sozinho, tenho medo. - Ri alto.
- Medo do que? - Vicky gargalhou alto. - Do monstro que pode subir pelo ralo?
- Esquece Vicky.
- Vá para o chuveiro Chris, senão não iremos a lugar algum.
- Não seria uma ideia ruim!
- Também acho! Agora vá para o chuveiro, vou pegar as roupas.



Segui para o banheiro e entrei de baixo do chuveiro, mas não demorou muito a porta do banheiro abriu.
- As roupas estão em cima da cama e aqui tem toalhas limpas para você.
Abri a porta do box.
- Entre aqui, venha tomar banho comigo Vicky.
- Você sabe muito bem no que isso vai dar.
- Por isso que quero que venha para o chuveiro comigo.
Vicky então entrou no chuveiro e estávamos em baixo d'água, simplesmente a beijei, e a conduzi para a parede do box, a encostei na parede e coloquei seu corpo junto ao meu, ergui suas pernas e as segurei, Vicky soltou um breve gemido, segurei firme suas pernas, com suas costas apoiadas na parede do box, dei sustentação ao seu corpo, gostava de estar com ela, ela me fazia muito bem, e iria fazer de tudo para estar com ela, não queria jamais feri-la, já havia feito isso por tempo demais, era hora de parar, de seguir em frente, talvez Vicky seria a pessoa certa para estar ao meu lado, iria apenas deixar com que acontecesse, se isso daria certo ou não, só o tempo poderia me dizer.



- Gosto de estar com você Vicky, você me faz feliz.
- Também me sinto bem Chris, me sinto feliz ao seu lado. Vamos sair do banho e nos vestir, senão não iremos a lugar algum.
- Poderia ficar horas aqui com você.
- Não quer ir mais Chris? Podemos ficar aqui e pedir uma pizza.
- Vamos para o Moedor, seria bem divertido estar lá com você.
- Vamos nos vestir então.



Seguimos para o quarto de Vicky e nos arrumamos para sair, ela havia colocado as roupas de Ryan em cima de sua cama, e assim que estávamos prontos ela pegou seu celular e começou a procurar o número do taxi.
- Vamos descer, vou chamar um taxi e nossos carros vão ficar por aqui. Acho que assim não teremos que nos preocupar com as bebidas.
- Acho que você não beberia tanto a ponto de não conseguir voltar dirigindo, creio eu.
- A gente nunca sabe Chris, o taxi é sempre bem-vindo nessas horas.
- Eu deveria fazer o mesmo, mas sempre acabo saindo de carro e ao menos sei como chego em casa.



Vicky abaixou a cabeça.
- Eu sei...
- Você Vicky? Desde quando?
- Logo que vim morar em Bridge com meu irmão fomos conhecer o Joy Club, estava lá com ele e te vi bebendo demais, apenas fiquei de olho e vi que estava sozinho, por um instante sumiu para um dos andares de cima, eu apenas fiquei ali esperando e Ryan também, estava com uma amiga quando vi que saiu do elevador e tropeçou em seus próprios pés, te segurei antes que caísse e você seguiu direto para seu carro, apenas deixei que entrasse no carro e me guiasse até sua casa, não sabia onde você morava, mas isso aconteceu apenas uma vez, as outras vezes eu que ia dirigindo até sua casa e te levava para cama, Ryan ia com seu carro atrás de nós e me ajudava a te levar para cama. Não quero que fique bravo Chris, mas não sabia como te falar isso e não iria aceitar se algo acontecesse com você, iria me culpar para o resto de minha vida.



- Não vou ficar bravo Vicky, obrigada por me ajudar.
- Espero que isso não aconteça mais Chris, mas vou estar sempre com você, você querendo ou não.
Aquilo não poderia acontecer mais, eu poderia imaginar qualquer pessoa me carregando para casa, mas jamais imaginaria que poderia ser Vicky quem andara fazendo isso, isso jamais havia passado pela minha cabeça. Foi quando percebi que ela já vinha cuidando de mim antes mesmo de me conhecer. Eu teria que cuidar dela assim como ela vinha cuidando de mim.
- Está pronto Chris? Podemos ir?
- Podemos, Vicky.



Ela então desceu as escadas e seguiu para garagem de sua casa, pegou o celular e ligou para um taxi e assim que ele chegou, seguimos para o Moedor.