quarta-feira, 19 de junho de 2013

Capítulo 29 – De volta à casa de Vicky – Parte I


Não demorou muito estávamos na casa de Vicky, eu já temia pelo que poderia acontecer, sabia que Vicky não iria perdoar o que eu havia feito com ela no Moedor. Aquilo foi golpe baixo de minha parte, mas só assim consegui mostrar a ela que comigo não se brinca, que da mesma forma que ela sabia me provocar eu poderia fazer ainda pior que ela. Assim que descemos do taxi ela se virou para mim.
- Você está bem Chris?
- Apenas me sinto muito tonto e meu corpo está meio amortecido.
- Isso é bom.
- Como assim isso é bom Vicky?
- Nada Chris, nada. Vem, vamos entrar.


 
Ela agiu como se não quisesse nada, mas continuou andando até chegar em seu quarto, eu apenas parei na porta de seu quarto esperando que ela falasse algo.
- Está com medo Chris?
- Medo do que? – Soltei um breve sorriso.
Ela balançou a cabeça e apenas disse.
- Você é muito FDP Chris, eu ainda vou te devolver tudo isso que está fazendo.
- Tenta a sorte, vamos ver se consegue. – Falei de uma forma provocante.
 

Ela avançou para cima de mim e em poucos segundos eu estava deitado em sua cama, ela estava por cima de mim, segurando as minhas mão para cima, aquilo sim era jogo sujo. Ainda segurando as minhas mãos ela começou a me beijar e descia uma de suas mãos pelo meu corpo, quando encontrou o botão de minha calça apenas a abriu e levemente começou a me acariciar, pedia por ela, mas ela se recusava, falava que iria fazer pior ao que tinha feito com ela, eu sabia que ela iria muito mais longe do que estava indo, ela apenas me acariciava bem de leve, aquilo era um inferno, queria estar dentro dela, mas ela não permitia com que eu me movesse, ainda segurando minhas mãos começou a beijar meu corpo, Vicky sabia qual era o meu ponto fraco, ela descobriu na primeira noite em que estávamos no Joy Club, pedia para que ela apenas o segurasse mais firme, mas não, ela jamais iria fazer o que eu estava pedindo, iria continuar assim até achar que deveria deixar com que eu me libertasse. Ela ajeitou minhas mão acima de minha cabeça e as soltou.


- Se tirar as mão daí, começo tudo novamente.
Não, eu não iria fazer com que ela começasse novamente, então mantive minhas mãos bem quietas  onde ela as colocou, apenas as virei e agarrei o lençol de sua cama, ao menos poderia manter minhas mãos firmes em algum lugar, eu queria a tocar, ela lentamente começou a me beijar e seguiu todo meu corpo com beijos e passava a língua em minha barriga, eu sabia que não poderia mover minhas mãos, então apenas apertava com mais força o lençol e gemia baixo, estava tentando arrumar uma forma de me controlar, de não me soltar dali e virar em cima dela e estar novamente no controle, assim que sua boca o atingiu eu dei um alto gemido e levei uma de minhas mãos em seus cabelos e os segurei, com a sua mão ela apenas tirou a minha mão de sua cabeça, eu obedeci e voltei com ela onde Vicky a havia colocado e agarrei forte o lençol, meu corpo queimava, os movimentos de sua boca estavam cada vez mais firmes e rápidos, mas de repente ela tirava sua boca dele, aquilo era terrível, ela continuou assim por um bom tempo, até que eu não aguentasse mais, ela sabia como fazer, mas eu apenas pedi a ela que deixasse com que eu me libertasse não importando como, ela ainda brincou mais um pouco, até que manteve sua boca firme e em movimentos rápidos e constantes, quando estava próximo e me libertar, segurei o seu cabelo e a puxei, mas ela se manteve firme nele e fez com que eu gozasse em sua boca, eu apenas relaxei minhas pernas e minhas mãos, Vicky foi terrível e adoraria jogar com ela novamente, ela apenas levantou sua cabeça e olhou para mim e soltou um breve sorriso, um sorriso de satisfação, oh deus, ela era terrível e eu gostava disso. Ela deitou ao meu lado, estava sem palavras, talvez ainda estivesse assimilando tudo que acabara de acontecer ali. Ainda estava sob o efeito da bebida e tudo parecia estar mais lento do que de costume, mas eu sabia nitidamente o que estava acontecendo, mas estava com medo de apagar novamente e ao acordar não lembrar do que aconteceu.



- Você havia me dito que era incansável Chris, mas não é isto que eu estou vendo. – Ela riu.
- Eu disse que era incansável e não de ferro Vicky.
- Não é isto que eu estou vendo Chris, sinto que está acabado.
- Não! Eu apenas estou me recuperando do que acabara de fazer comigo.
- Confessa Chris, fala que eu te dei uma canseira.
- Não, mas minhas pernas e meu corpo ainda estão amortecidos.
- Também estou assim Chris, creio que Monte Vista acabou ficando para trás, mas iremos outro dia.
- Também acho, o dia já está clareando e ainda temos muito o que acertar aqui.
- Você quer continuar jogando Chris?
- Sim, eu quero.
- Não vai desistir?
- De forma alguma, vamos ver quem é que aguenta mais.
- Sinto que gosta desses jogos entre a gente.
- Sim, eu gosto Vicky, gosto de você e não havia me dado conta disso.



Vicky não falou mais nada, apenas me abraçou e deitou em meu peito, eu sabia o que eu acabara de dizer a ela, isso fez uma enorme diferença a ela, se eu estava agindo certo, eu não sabia, eu apenas queria estar ali com ela, aquilo poderia ser um erro, como também poderia ser a coisa certa a fazer, se eu não tentasse talvez  não saberia, seria difícil descobrir e jamais descobriria se um dia poderia ama-la e estar ao lado dela sempre que ela precisasse, eu teria que arriscar, teria que ao menos dar uma chance para mim e para ela. Apenas envolvi meus braços em seu corpo e a abracei forte.
- Você me faz feliz Vicky.
Vicky ficou um tempo deitada ao meu lado, mas não demorou muito ela levantou da cama e pegou uma camiseta em sua cômoda e vestiu.
- Vou preparar alguma coisa para comermos, apenas fique deitado ai e se recupere. - E saiu rindo.



Eu não iria ficar quieto deitado ali, apenas esperei um tempo e me levantei da cama. Tudo girou, eu quase cai, mas me mantive firme em minhas pernas e segui para o banheiro, passei uma água em meu rosto e sorrateiramente caminhei até a cozinha, ao chegar na porta vi que apenas trajava uma camiseta, ela não tinha absolutamente nada por baixo. Entrei devagar na cozinha e a abracei pelas costas.
- O que faz aqui? Já se recuperou? - E deu uma alta gargalhada.



Eu não disse uma única palavra, apenas empurrei a tábua de lado e a sentei no balcão. Encaixei meu corpo entre suas pernas e coloquei minhas mãos atrás de sua cabeça inclinando-a levemente para trás e a beijei, desci pelo seu corpo, beijando-a por inteira, quando atingi sua barriga ela soltou um baixo gemido, segui adiante, ela apertou suas mãos em meu cabelo e veio mais um gemido esse mais forte, um pouco mais alto. Apenas fiz o que deveria ser feito, mas dessa vez eu joguei sujo assim como ela, ela pedia para que eu não parasse, mas eu tinha de fazer aquilo, assim como ela fez comigo. Assim que eu percebia que ela estava quase pronta para se libertar eu apenas parava e a beijava, ela se segurava firme em meus cabelos, durante o beijo eu apenas a penetrei, fiz pequenos movimentos e em seguida o tirava, ela gemia, e suas unhas em minhas costas adquiriam uma certa pressão, ela não falava uma única palavra, eu apenas voltava a fazer o que eu estava fazendo, parei por algumas vezes até que deixei que ela se libertasse, percebi que suas pernas que estavam apoiadas em mim fraquejaram, mas não parei por ali, a penetrei, ela segurou firme em minhas costas, e conforme me movia dentro dela, cada vez mais rápido, seus gemidos aumentavam cada vez mais, eu sabia que ela não iria aguentar, uma segunda vez iria a derrubar, continuei, firme e me senti realizado quando ela apertou firme suas unhas em minhas costas e soltou o último gemido, suas pernas apenas se soltaram, eu sabia o que ela acabara de sentir, a abracei e deixei com que ela relaxasse o seu corpo apoiado no meu, ficamos um tempo ali, apoiados um no outro, eu também mal conseguia me segurar em minhas pernas, mas me mantive firme ali apenas por ela, esperando que seu corpo se recuperasse. Ela me abraçou forte.


- Ninguém nunca fez isso comigo.
- Foi ruim?
- Não, deixaria você fazer isso mais vezes.
- Gosto de ter ver assim, a sua satisfação é tudo para mim.
- Você é uma pessoa maravilhosa Chris, eu gosto de você.
Eu poderia apenas ficar calado, mas queria saber o que Vicky realmente sentia por mim, aquele momento o meu maior medo era machuca-la, eu não queria ver ninguém com os sentimentos fodidos assim como eu. Aquilo jamais poderia acontecer com Vicky, ela não merecia aquilo. Eu gostava dela, me sentia bem ao lado dela, mas temia que aquilo apenas se resumisse em sexo e não conseguisse nutrir um sentimento por ela. Eu sentia que apenas deveria estar com ela, mas temia em não conseguir ama-la e acabasse a destruindo. A anos eu amava apenas uma pessoa, diversas passaram pela minha vida, mas nenhuma conseguiu entrar em meu coração como Analiy entrou, senti um certo vazio ao pensar nela, mas aquilo não poderia me abalar. Abracei Vicky com força.



- Não Chris, por favor. - Ela sabia no que eu acabara de pensar, ainda acho que Vicky me conhece melhor do que eu mesmo.
- Eu preciso te perguntar algo Vicky.
- Apenas pergunte Chris.
- Quando fala que gosta de mim, o quanto gosta?
- Por que me pergunta isso?
- Apenas preciso saber Vicky, seja sincera por pior que seja, isso vai fazer uma grande diferença para mim.
Ela me abraçou forte, senti uma lágrima correr em meu ombro, apenas deixei que ela falasse quando estivesse pronta, mas jamais imaginaria o que ela iria me dizer.


Participação C.S.

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